Dra. Lorena Castoldi Tavares
- médica infectologista
- CRM/RO 3645 RQE/1660
- Residência Médica em Infectologia
pela UFMS
- especialista MBA Gestão de Saúde e Controle de Infecção Hospitalar
- especialista em Atenção Básica em Saúde da Família pela UFMS
HOSPITAL DOS ACIDENTADOS E MAT. SÃO LUCAS
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Cacoal-RO
O botulismo é uma síndrome neuroparalítica, potencialmente fatal, resultante da ação de uma neurotoxina elaborada pela bactéria Clostridium botulinum, que causa dano à fenda muscular. Desta forma impede a contração muscular. Esse dano é permanente e para a recuperação é necessário a formação de novas terminações neuromusculares, o que justifica a recuperação prolongada, dependendo da gravidade do acometimento inicial e quantidade de toxina ingerida.
Pode ser transmitido por via alimentar, de forma acidental por meio da ingestão da toxina pré-formada, que pode estar contida principalmente em conservas, em especial as caseiras, além de carnes cozidas, curadas ou defumadas de forma também artesanal.
Atualmente o alimento industrializado possui risco muito pequeno da transmissão, pela rigorosa inspeção e processamento, além de acrescentarem substâncias que inativam a toxina.
Os sinais e sintomas clássicos da doença são: visão turva, queda da pálpebra, fraqueza da musculatura da face, alteração da movimentação ocular e da acuidade visual, pupilas dilatadas e não reagem ao estímulo luminoso, etc. Pode acarretar insuficiência respiratória e necessidade de suporte ventilatório invasivo.
Para a formação da toxina é preciso condições favoráveis, tais como ambiente com pouco oxigênio, baixa acidez e temperatura de 25 a 37 ° C, e por serem inativadas com a fonte de calor, algumas medidas preventivas como a atenção à manipulação dos alimentos, guardá-los em geladeira, esquentá-los por pelo menos 15 minutos, são algumas medidas para a prevenção da doença. Não ofertar mel para crianças menores de um ano.
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A Ponto E é um projeto desenvolvido com ética que já está no seu 16º ano. De publicação trimestral, prima pela qualidade e não pela quantidade, respeitando a língua portuguesa em sua perfeita grafia e concordância, adequando-se também à nova reforma ortográfica; exigência mínima dos fiéis leitores, formadores de opinião, que acreditam na competência dos profissionais que fazem este trabalho. É o esforço e seriedade de uma equipe que trabalha em prol do crescimento intelectual de cada cidadão rondoniense que passa a discernir com clareza quais são os profissionais competentes do nosso Estado.