Dra. Johanna Paula Xavier
– médica CRM 4124/RO
- médica do Centro de Atenção Psicossocial CAPS1 de Pimenta Bueno/RO
- pós-graduada em Psiquiatria
pela Faculdade IPEMED de Ciências Médicas de Belo Horizonte/MG
- pós-graduada em Saúde Mental pela Faculdade Estácio de Sá / Polo Porto Velho
- especializanda em Psiquiatria da
Infância pelo CURSOMEDI em
São Paulo e Rio de Janeiro.
CLIPS - PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL
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Hipocondria não é apenas “mania de remédio”
A hipocondria é um quadro em que o indivíduo apresenta uma crença infundada de que é portador de doença grave e que a qualquer momento irá morrer. Pode ser classificada como um transtorno de ansiedade, trazendo a quem sofre, uma percepção errada sobre seu próprio corpo e não costuma acreditar em diagnósticos médicos. Supervalorizam e hipervigiam sensações, como tremores, suor, batimentos cardíacos, movimentos provocados pelo intestino, coriza, dores no corpo, ínguas, tosse leve. Até mesmo sem sentir nada, tem certeza que está doente e se automedica, aferindo frequentemente a pressão, pulso e temperatura, palpando recorrentemente seu corpo a fim de encontrar alterações.
Quando o indivíduo lê sobre alguma condição médica ou tem contato com portador de doenças, passa a sentir os mesmos sintomas. O paciente hipocondríaco precisa de opiniões constantes de vários médicos, e acaba por se submeter a muitas consultas até que algum profissional confirme suas suspeitas.
É bem comum a pessoa ser alvo de “piadas” e segregação nos ambientes em que frequenta (unidades de saúde, farmácias, etc.), sendo vista como exagerada e negativista.
DIAGNÓSTICO: O diagnóstico é observacional, coletando-se uma anamnese cuidadosa.
TRATAMENTO: Geralmente a pessoa com hipocondria não tem a crítica suficiente para entender que precisa se tratar. A princípio, a psicoterapia pode ser suficiente. Nos casos mais graves de ansiedade, o tratamento psicofarmacológico indicado é com ansiolítico ou antidepressivo com capacidade ansiolítica. Atividade física pode auxiliar no tratamento.
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A Ponto E é um projeto desenvolvido com ética que já está no seu 16º ano. De publicação trimestral, prima pela qualidade e não pela quantidade, respeitando a língua portuguesa em sua perfeita grafia e concordância, adequando-se também à nova reforma ortográfica; exigência mínima dos fiéis leitores, formadores de opinião, que acreditam na competência dos profissionais que fazem este trabalho. É o esforço e seriedade de uma equipe que trabalha em prol do crescimento intelectual de cada cidadão rondoniense que passa a discernir com clareza quais são os profissionais competentes do nosso Estado.