O transplante de medula óssea, hoje conhecido como transplante de células-tronco hematopoiéticas, é um procedimento que visa substituir a medula óssea doente ou deficitária por uma medula óssea nova, funcionante e livre de doença.
A medula óssea, conhecida popularmente como “tutano”, é responsável por produzir a célula-tronco que se diferencia em outras células hematológicas, como os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Os glóbulos vermelhos são responsáveis pelo transporte de oxigênio, os glóbulos brancos, pela defesa do organismo, e as plaquetas, pela coagulação do sangue.
O transplante pode ser autólogo, quando a medula óssea vem do próprio paciente, ou alogênico, quando a medula óssea vem de um doador. O tipo de transplante a ser realizado depende da doença do paciente, idade, condições clínicas e disponibilidade de doador compatível.
Para algumas doenças hematológicas e até mesmo não hematológicas, o transplante de medula óssea é a única chance de cura. É muito importante ser um doador de medula óssea, pois a cada 100 mil pacientes necessitando de transplante, apenas 1 doador compatível é encontrado.
Para se tornar um possível doador de medula óssea é muito simples. Basta procurar um hemocentro onde serão retirados 5 ml de sangue e realizado um cadastro. Os dados são armazenados no banco e se algum dia for compatível com algum paciente que necessite do transplante, este doador é chamado.
Para se tornar um doador de medula óssea é necessário:
■ Ter entre 18 e 55 anos de idade.
■ Estar em bom estado geral de saúde.
■ Não ter doença infecciosa ou incapacitante.
■ Não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.
O transplante de medula óssea é um gesto de amor. Doe vida, doe medula óssea.