A escoliose é um desvio no plano frontal na coluna, que acomete em torno de 3 a 5% da população brasileira.
CAUSAS:
1-Idiopática:
A principal delas é idiopática, que acomete 80% dos casos, ou seja, o próprio nome diz, não existe uma causa, uma origem identificada.
2-Neuromusculares:
Você tem causas neuromusculares onde existe uma musculatura mais forte do que outra, ou uma mais fraca do que outra, gerando ondulações na coluna.
3-Congênitas:
Onde você tem uma vértebra que desenvolveu mais do que outra levando a um desiquilíbrio em toda a coluna.
FAIXA ETÁRIA AFETADA:
A escoliose realmente se origina na adolescência ou na infância. O idoso geralmente não desenvolve escoliose, a não ser que ele tenha alguma fratura por insuficiência que é secundária a alguma alteração na estrutura da coluna.
SINTOMAS:
Grande parte das escolioses são assintomáticas, mas a gente acaba percebendo assimetrias, como por exemplo, um ombro um pouco mais elevado, um ombro um pouco mais anteriorizado, às vezes uma costela um pouco mais saliente, algum desnível na região da pelve ou até mesmo a sensação de que uma perna é maior do que a outra.
TRATAMENTO:
- Conservador:
De acordo com a classificação, será proposto um tratamento inicialmente conservador, orientando o paciente a não ter sobrecarga na região da coluna; a fazer o uso correto de mochilas, a estimular a atividade física, para que alguns músculos possam compensar essa deformidade, e em algumas situações, dependendo da faixa etária, podem ser utilizados coletes, que orientam o crescimento da coluna.
- Cirurgia:
Dependendo da angulação, quando é muito acentuada, então há realmente necessidade de tratamento cirúrgico.