Na fase aguda as hepatites virais causam dores no corpo, nas articulações, dor de cabeça, mal-estar, febre, sintomas gripais, náusea, vômito, icterícia, alteração da coloração de fezes e urina. Alguns pacientes podem ter evolução grave com alteração da função hepática, sangramentos agudos, alteração nível neurológico e coma.
O vírus A é transmitido principalmente por meio de alimentos e água contaminados. A infecção é autolimitada e a prevenção pode ser feita pelo controle dos alimentos e da água, além da vacinação.
O vírus da hepatite B e C podem ser transmitidos através do compartilhamento de alicates de unha, frequentando locais de serviço de manicure, tatuagens ou piercings que não cumpram com as normas de biossegurança e o uso de drogas injetáveis ou inalatória. A transmissão sexual, na gestação ou parto, pode ocorrer principalmente pelo vírus B, já o vírus C tem maior risco nas transfusões de sangue antes de 1993, pois a descoberta desse vírus foi em 1989 e a triagem foi possível no início da década de 90.
Tanto o vírus B quanto o C podem cronificar e ao longo de vários anos assintomático, o paciente pode evoluir para cirrose e suas complicações, além do câncer de fígado, denominado hepatocarcinoma.
O paciente com o vírus B precisa ser acompanhado rigorosamente para evitar complicações graves e em alguns pacientes está indicado tratamento que é disponível pelo SUS.
Atualmente o vírus C tem cura através de tratamento por via oral, disponível pelo SUS para todos os pacientes com a infecção crônica.
Faça o teste para as hepatites virais e não esqueça das medidas de prevenção: usar preservativo nas relações sexuais, não compartilhar alicates de unhas, escova de dente, lâminas de barbear e procure serviço de manicure, tatuagens e piercings que tenham os cuidados necessários; pré-natal adequado e vacinação contra vírus A e B.