Dr. Flavio Pierette Ferrari
CRM/RO 2415 / RQE 1287
- especialista em Alergologia pela ASBAI
- Mestre em Pediatria pela UFPR com área de concentração em Alergologia Pediátrica pela UFPR
NEOMED
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Cacoal-RO
Vacinação em crianças com alergia ao ovo
Todos os anos, no período de vacinação conta gripe (influenzae) e na rotina de outras vacinas nas quais os vírus atenuados são incubados em embrião de ovo, surge a dúvida sobre como proceder em pacientes com alergia ao ovo, já diagnosticada. O Comitê de Doenças Infecciosas da Academia Americana de Pediatria, em suas Recomendações para Prevenção e Controle da Influenza em Crianças, estabelece o seguinte:
- Todas as crianças com alergia a ovo de qualquer gravidade podem receber uma vacina contra influenza sem nenhuma precaução adicional além daquelas recomendadas para qualquer vacina.
- As precauções especiais para os receptores alérgicos ao ovo de IIV não são garantia de segurança, porque a taxa de anafilaxia após a administração de IIV não é maior em alérgicas a ovo do que em não alérgicas a ovo ou de outras vacinas recomendadas universalmente.
A prática padrão de vacinação para todas as vacinas em crianças deve incluir a capacidade de responder a reações raras de hipersensibilidade aguda.
Essa abordagem para a administração da vacina contra influenza a receptores com alergia a ovos é baseada em estudos observacionais e extensa experiência clínica. É consistente com as diretrizes da Academia Americana de Pediatria, do Comitê de Doenças Infecciosas na Pediatria e da Força-Tarefa Conjunta AAAAI / ACAAI sobre Parâmetros Práticos, e das diretrizes de vacinação canadenses do NACI.
No Brasil, falta a definição desses critérios com a participação de diferentes sociedades médicas e de especialidades, para evitar que crianças fiquem sem as mais variadas vacinas por desconhecimento dos riscos reais de vacinação em alérgicos.
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