O mundo moderno, sua dinâmica, vem exigindo da sociedade um esforço enorme para associar e aceitar as mudanças advindas do conceito familiar.
Temos nos dias de hoje, 3 tipos básicos de família:
A tradicional: numerosa, centrada na autoridade do pai, formada não só por pais e filhos, mas todo o entorno familiar (avós, tios, primos, etc.), e as relações eram baseadas nos conceitos morais e autoritários da época. Prevaleceu até metade do século XX.
A nuclear, ou psicológica, é aquela surgida a partir da metade do século XX, fundamentada basicamente em pai, mãe e poucos filhos. As relações não são mais tão autoritárias. Essa família engloba um núcleo mais caseiro.
A pós-moderna é a que surgiu mais atualmente, aquela em que não existem regras básicas de parentesco. Filhos morando com só um dos pais, (pai ou mãe solteiros), casais sem filhos, uniões homossexuais, etc.. Para alguns, não é um estilo de família, mas justamente a falta de um “estilo” pré-determinado.
A Constituição Federal afirma que é reconhecida a união estável como entidade familiar, cabendo ao Estado sua conversão em casamento. Recentemente o CNJ entendeu caber também mesmo direito aos conviventes das uniões homoafetivas.
Assim, dois homens ou duas mulheres, em relação homossexual, se assim desejarem, podem se casar, sendo o estado através dos cartórios, cumpridas outras exigências, celebrar o casamento nos termos da lei civil.
Conclusão:
Embora parte da sociedade, conservadora, bem como, as igrejas, católica e evangélicas, não aceitarem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, tal fato já é realidade, tem proteção e aceitação estatal, inclusive com decisões judiciais favoráveis em todas as unidades da federação, não há como negar esse caminho à humanidade. Veio pra ficar.
Teremos a partir de então, família formada por duas pessoas do mesmo sexo e uma ou mais crianças, vez que a lei autoriza a adoção por parte dessas pessoas, com os mesmos direitos e deveres das famílias formadas por homem, mulher e filhos. É a evolução do conhecimento, da liberdade e da aceitação social, queiramos ou não.