No dia 15 de setembro é comemorado o Dia Mundial da Conscientização do Linfoma. Como o próprio nome sugere, o principal objetivo desta data é conscientizar a população sobre a importância de identificar precocemente o linfoma. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), de 2018, estimam que cerca de 10 mil casos novos da doença são diagnosticados todos os anos.
O linfoma é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, parte do corpo responsável pela defesa do organismo contra doenças e infecções. Pode acometer linfonodos, fígado, baço e a medula óssea.
O corpo avisa quando algo não está bem. Os primeiros sinais do linfoma são o aumento dos linfonodos (“ínguas” na região do pescoço, virilha e axilas), sem apresentar dor. Outros sintomas que podem aparecer são: febre, suor noturno, perda de peso sem motivo, coceira na pele, aumento do baço e do fígado, entre outros, a depender de qual linfonodo foi acometido.
Para diagnosticar o linfoma, o paciente deverá ser submetido a uma biopsia dos linfonodos. Existem muitos tipos e subtipos de linfomas.
Os tratamentos para os linfomas são baseados em quimioterapia, imunoterapia e radioterapia, e em alguns casos o transplante de medula óssea é indicado. A melhor opção terapêutica será definida pelo hematologista, de acordo com cada tipo da doença.
A doença tem ótimas chances de cura, mas é muito importante que seja descoberta logo no inicio.
Mesmo após o término do tratamento, o acompanhamento médico é essencial. Embora apresente altas chances de cura, a recidiva pode acontecer.
Fique atento aos sinais e sintomas da doença e procure um médico para o diagnóstico precoce.