Atualmente, no Brasil, muito se tem falado sobre o tema, face a morte cruel da advogada Tatiane Spitzner, que era constantemente agredida pelo marido (já provado por vídeos), suspeito de sua morte.
Muitos hão de perguntar: “Como é que, sendo uma advogada, não reagiu, não denunciou?” Simples dedução: Por vergonha, por medo de piores consequências, como vamos saber? Cada caso é um caso. As dores vividas por algumas não são as mesmas vividas por outras.
O slogan de que, “em briga de ma¬rido e mulher não se bota a colher”, está errado. Bota sim! Neste caso concreto, ocorrido em um prédio cheio de câmeras, que eram visualizadas por vigias, estes poderiam ter intervindo e denunciado, mas se omitiram. Hoje se perguntam: Será que, se eu tivesse chamado a polícia, poderia ter evitado uma morte, um feminicídio?
Nas últimas décadas, as conquistas profissionais das mulheres aumen¬taram, assim como a sua notoriedade na sociedade. Entretanto, é nítido que o machismo e o preconceito contra a mulher ainda exista, mesmo que em menor escala.
A frequência de feminicídio no Brasil pode ser atribuída a uma série de fatores, como por exemplo, a falta de divulgação dos direitos das mulheres e a impunidade dos violentadores. Contudo, é indispensável também o suporte do poder público para a mulher vítima de violência, como proteção policial no caso de ameaças e ajuda na saúde física e mental. Ademais, é essencial serem tomadas outras medidas, tais quais, disque denúncias, divulgação audiovisual, palestras em instituições públicas e privadas e a necessidade de punição rigorosa de acordo com a lei para os criminosos que praticam feminicídio, e reabilitação. Dessa forma, a mulher poderá ter um melhor reconhecimento de sua importância na sociedade. Sendo assim, terá mais chances de um dos direitos essenciais da vida, a liberdade. Denuncie! Você pode evitar um homicídio.