Sarampo
- entrada de imigrantes da Venezuela
A imigração em massa de venezuelanos para o Brasil trouxe o sarampo de volta ao País, preocupando as autoridades de saúde, que explicam que como a cobertura vacinal dos venezuelanos é muito baixa, eles estão entrando no Brasil e trazendo a doença de volta.
O secretário de Saúde (RR) explicou que o Brasil não exige um comprovativo de vacinação aos estrangeiros que atravessam as fronteiras e isso tem criado novos riscos epidemiológicos. A diretora epidemiológica da Secretaria de Saúde de Boa Vista, capital do estado de Roraima, onde foi notificada a maioria dos casos, explicou que a doença começou a ser verificada em fevereiro. Uma criança, moradora de rua, imigrante da Venezuela, foi levada ao hospital com sinais e sintomas de sarampo. A partir deste momento, as medidas de bloqueio foram iniciadas.
A responsável pelo controle epidemiológico salientou que a aposta tem sido na vacinação das pessoas. Nesse sentido, a prefeitura está a imunizar, desde 10 de março, aqueles que ainda não haviam sido vacinados contra o sarampo, numa campanha que pretende atingir 248 mil pessoas.
Em meados de março, a Secretaria de Saúde de Roraima confirmou 40 casos de sarampo e existem 113 notificações que ainda estão sendo investigadas. Os diagnósticos positivos foram notificados na cidade de Boa Vista e Pacaraima, localidades que concen-tram o maior número de imigrantes e refugiados da Venezuela. Duas crianças venezuelanas que estavam em Boa Vista já morreram por complicações causadas pela infecção. O estado de Roraima afirma ter vacinado cerca de 35 mil pessoas, incluindo os imigrantes e refugiados que estão no Brasil.
A Secretaria de Saúde de Rondônia confirmou em 9 de julho o primeiro caso de sarampo no Estado. Rondônia não tinha registros de sarampo desde 1999.
O alerta à população é que busque a vacina contra o sarampo, principalmente se está com planos de viagem para locais de maior risco de contaminação. Consultar um médico infectologista é sempre o ideal para atualizar todas as vacinas. Como diz o ditado, é melhor prevenir do que remediar.
Fonte: www.dn.pt/lusa/interior
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