A influenza ou gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, ocasionada pelo vírus influenza. Inicia-se com febre, dor muscular e tosse seca. A gripe propaga-se facilmente e é responsável por elevadas taxas de hospitalização. Idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, ou imunodeficiência, são mais vulneráveis aos vírus.
Existem três tipos de vírus influenza que circulam no Brasil: A, B e C. O tipo C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública, não estando relacionado com epidemias.
O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias (A/H1N1pdm09 e A/H3N2).
A vacina contra gripe ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS) protege contra 3 cepas do vírus.
Clinicamente, a doença inicia-se com febre, em geral acima de 38°C, seguida de dor muscular e de garganta, prostração, cefaleia e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de 3 dias. Os sintomas sistêmicos são muito intensos nos primeiros dias da doença.
Com a sua progressão, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantêm-se em geral por 3 a 4 dias, após o desaparecimento da febre.
A vacina contra gripe é segura e é a intervenção mais importante para evitar casos graves e mortes pela doença. A vacina trivalente protege contra três cepas do vírus influenza. Para 2018, a Organização Mundial da Saúde definiu a composição da vacina com duas cepas de influenza A (H1N1 e H3N2) e uma linhagem de influenza B. Na rede particular há a disponibilidade da Vacina tetravalente, a qual está incluída a cobertura para 2 cepas de influenza B.
Mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe, devem procurar imediatamente uma unidade de saúde. O médico é que vai avaliar a necessidade de prescrever uso do antiviral fosfato de oseltamivir (tamiflu).