Vivemos numa sociedade onde a preocupação da maioria é com a “reputação” e não com o “caráter”. Com isso, vivem mais preocupados com o que aparentam ser do que realmente são.
Segundo a Wikipédia, “reputação (do latim reputatione) é a opinião (ou, mais tecnicamente, uma avaliação social) do público em relação a uma pessoa, um grupo de pessoas ou uma organização. Constituem-se num importante fator em muitos campos, tais como negócios, comunidades online ou status social. E caráter é um termo usado em psicologia como sinônimo de personalidade. Em linguagem comum o termo descreve os traços morais da personalidade. É o conjunto das qualidades e defeitos de uma pessoa. Muitas pessoas associam o caráter a uma característica relacionada a genética, o que não ocorre. O caráter de uma pessoa é algo independente de sua referência genética.
Por essa maneira de agir e viver, encontramos muitos que aparentam uma coisa e são outras. Nós os encontramos nos templos religiosos, onde possuem uma boa reputação, já que da porta para dentro são fiéis, honestos, bondosos, etc. Agora, da porta para fora, de uma forma discreta e sorrateira, seu caráter fala mais alto, são infiéis, desonestos, malévolos, etc.
Nós os encontramos nos lares, onde perante a sociedade aparentam ser um bom pai, um marido exemplar, um excelente filho, entretanto dentro de casa, sem a máscara da reputação, são seres da pior espécie.
Nós os encontramos no dia a dia, nos comércios, nas indústrias, nas entidades filantrópicas, nos clubes de serviço e outras entidades, que em público, por sua extrema humildade, podem até serem comparados a Madre Teresa de Calcutá ou Mahatma Gandhi. Entretanto, longe do olhar da sociedade, desprezam, humilham e maltratam os mais fracos, os oprimidos e aqueles dependentes financeiramente.
Portanto, meu amigo, preocupe-se mais com o seu caráter do que com sua reputação.