Prof. Davys Sleman de Negreiros
- diretor geral do Instituto Federal de Rondônia - IFRO Campus Cacoal
- mestre em Ciências Sociais - Universidade Federal de
São Carlos/ UFSCar
- avaliador ad hoc Institucional e de Cursos do INEP/MEC
- consultor da UNESCO - Ensino de Jovens e Adultos - EJA
- especialista da ANDI/UNICEF - Agência Nacional dos Direitos das
crianças e Adolescentes na Imprensa
- pesquisador do NEMP-UFSCar - Núcleo de Estudos sobre
Mídia e Política
da Universidade Federal de São Carlos
- membro da Academia de Letras de Cacoal – ACLEC
Publicações na Ponto E
- pesquisadores mantendo-se altamente especializados
A revista Ponto E foi pensada, inicialmente, como uma forma de estreitar a produção científica e dicas de profissionais nos setores da saúde, educação e cultura. A ideia do seu fundador, meu amigo Jusmar Lustoza, era quebrar algumas barreiras que emperram esse tipo de comunicação com a comunidade, uma atitude louvável e desafiadora. As maiores delas são a especialização e a funcionalização. A Ponto E tem demonstrado ao longo da sua existência a possibilidade de os pesquisadores se manterem altamente especializados e, ao mesmo tempo, tornarem inteligíveis para um público mais amplo os aspectos mais importantes dos seus conhecimentos.
A complexidade do mundo contemporâneo leva-nos a construir múltiplas visões, por vezes, fragmentadas, do ethos societário. A fragmentação dos discursos e da reflexão acerca da sociabilidade e do mundo simbólico que a envolve permite compreender e interpretar, com maior riqueza de detalhes e de posicionamentos, as ações de agentes sociais individualizadas, ou em redes, e a forma pela qual são construídos e organizados os códigos sociais e linguísticos. Verifica-se assim, uma ideia de história que tem como condição uma pluralidade de espaços e temporalidades heterogêneos. O empreendimento relacionado à compreensão da totalidade do homem, enquanto ser individual e social, foi tarefa dos clássicos. No nosso tempo, essa universalidade se põe numa perspectiva aporética, assintótica, aberta. Buscar o conhecimento a partir da pluralidade é trilhar o caminho mais difícil, é não ceder ao apelo das normativizadoras, controladoras que representam o real, quase sempre, por um efeito de descomplexificação/simplificação.
Foi pensando nesse espírito multifacetado da contemporaneidade, avesso à unicidade do pensamento e das formas de vida, que essa revista vem se mantendo, se transformando e crescendo. Por esses fatos, que acreditamos que a contribuição da Ponto E, para alguns, uma contribuição simples, nos a consideramos nesse período de existência uma fomentadora de variados debates que têm aprofundado as questões da contemporaneidade entre todos nós.
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A Ponto E é um projeto desenvolvido com ética que já está no seu 16º ano. De publicação trimestral, prima pela qualidade e não pela quantidade, respeitando a língua portuguesa em sua perfeita grafia e concordância, adequando-se também à nova reforma ortográfica; exigência mínima dos fiéis leitores, formadores de opinião, que acreditam na competência dos profissionais que fazem este trabalho. É o esforço e seriedade de uma equipe que trabalha em prol do crescimento intelectual de cada cidadão rondoniense que passa a discernir com clareza quais são os profissionais competentes do nosso Estado.