Responsável técnica:
Dra. Concepcion G. de Delgado
- médica nefrologista
– CRM/RO 1805 RQE 674
- responsável técnica do Centro de
Diálise de Cacoal
Rua dos Pioneiros, 2297 – Centro
www.mater-rim.com.br
Fone: (69) 3443-1764
A obesidade é uma doença universal de prevalência crescente que vem adquirindo proporções alarmantes epidêmicas, sendo um dos principais problemas de saúde pública da sociedade moderna. Pode ser definida como um acúmulo de tecido gorduroso localizado ou generalizado, resultante de um balanço calórico positivo (excesso de ingesta calórica) associada ou não a distúrbios genéticos ou endócrino metabólicos. Pode ser compreendida como um efeito colateral secundário ao processo de inversão de costumes da sociedade contemporânea: preferência pelo consumo de produtos industrializados e o estilo de vida urbano, marcado pelo sedentarismo, sendo estes mais relevantes que os fatores genéticos.
O rim é um órgão formado por aproximadamente um milhão de glomérulos, que são microfiltros que têm como função principal filtrar água e metabólitos das proteínas (substâncias tóxicas ao organismo) formando a urina.
A associação entre obesidade e doença renal começou a ser discutida a partir da relação bem estabelecida entre obesidade-diabetes, e obesidade-hipertensão arterial, sendo a diabetes e a hipertensão arterial as principais causas da doença renal. O tecido adiposo por si só é uma grande fonte que produz inflamação crônica, remodelamento vascular e lipotoxicidade renal, ainda na ausência da diabetes e hipertensão, desencadeando processos a nível dos microfiltros renais (glomérulos) que produzem aumento da filtração do rim com presença de proteinúria e posterior esclerose glomerular (fibrose renal) com progressão da doença renal ao estágio terminal que requer tratamento dialítico ou transplante renal.
O tratamento inicia-se com medidas de prevenção na infância e adolescência, caracterizado pela perda de peso obtida por mudanças nos hábitos alimentares associadas à prática regular de atividade física e restrição salina, e quando necessário, utilização de drogas nefroprotetoras que evitam a perda de proteínas.
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A Ponto E é um projeto desenvolvido com ética que já está no seu 16º ano. De publicação trimestral, prima pela qualidade e não pela quantidade, respeitando a língua portuguesa em sua perfeita grafia e concordância, adequando-se também à nova reforma ortográfica; exigência mínima dos fiéis leitores, formadores de opinião, que acreditam na competência dos profissionais que fazem este trabalho. É o esforço e seriedade de uma equipe que trabalha em prol do crescimento intelectual de cada cidadão rondoniense que passa a discernir com clareza quais são os profissionais competentes do nosso Estado.