Dr. Flavio Pierette Ferrari
CRM/RO 2415 / RQE 1287
- especialista em Alergologia
pela ASBAI
- mestre em Pediatria pela UFPR com área de concentração em Alergologia Pediátrica pela UFPR
NEOMED
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Cacoal-RO
Por que as doenças alérgicas
estão aumentando?
Existe uma percepção bastante difundida entre médicos e pacientes de que mais pessoas estão sendo acometidas por doenças alérgicas. E diferentes estudos epidemiológicos confirmam esse aumento. Cada vez mais surgem casos novos de asma, rinite, alergias alimentares, urticária e também de reações anafiláticas graves. Afinal, o que está acontecendo?
A explicação passa pelo entendimento da forma de funcionar do nosso sistema imunológico. As doenças alérgicas são causadas por uma reação exagerada ou desnecessária do nosso sistema imune, contra substâncias que, na maioria das vezes, não nos causariam mal, como na alergia a determinados alimentos. Isso demonstra a quebra de tolerância e perda da capacidade adaptativa, característica que faz a espécie humana ser capaz de habitar todas as regiões do mundo, sobreviver em diferentes ecossistemas e submetida a diferentes dietas.
Porém, esse processo de evolução foi forjado durante milhares de anos, permitindo o convívio com várias espécies, principalmente o convívio saudável com diferentes tipos de bactérias e fungos, constituintes do que chamamos de microbiota, além da formação de uma base alimentar ajustada para cada região que o homem habita. E no último século experimentamos mudanças drásticas e rápidas na nossa alimentação, com uso cada vez mais frequente de alimentos industrializados, aleitamento materno em queda, e uso recorrente de antibióticos e outras drogas que mudaram a composição da microbiota humana.
Além disso, mudamos de uma vida mais exposta ao ambiente externo, onde a espécie se desenvolveu, para ambientes fechados, ficando cada vez mais tempo dentro de nossas casas, quartos e escritórios. Isso tudo fez com que nosso sistema imune entrasse em contato com substâncias e espécies até então desconhecidas, e que embora não causem doença, também não são reconhecidas e toleradas como normais para convivência com o homem. Por isso nossas avós tinham razão quando diziam que era preciso deixar as crianças brincar na terra, ter animais de estimação, viver mais tempo ao ar livre.
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