O que é radiofrequência?
Radiofrequência é um procedimento moderno e seguro, cada vez mais utilizado no tratamento de diferentes tipos de dor. São ondas de rádio usadas para realizar tratamentos. Estas ondas são as mais baixas no espectro eletromagnético e se propagam em uma corrente elétrica alternada com frequência de 500 000 Hz.
A radiofrequência funciona basicamente da seguinte forma: uma corrente elétrica de alta frequência é produzida por um aparelho chamado gerador de radiofrequência. A onda é transmitida através de um cabo até um eletrodo que é colocado dentro de uma agulha. A agulha é inserida através da pele do paciente. A onda de radiofrequência, que percorre o eletrodo até a ponta da agulha, queima o nervo, impedindo que ele conduza o sinal da dor até o cérebro.
Os avanços tecnológicos permitiram uma ampliação no uso desta técnica e também favoreceram a eficácia do tratamento, inclusive sendo considerado em muitos casos como uma alternativa a procedimentos mais invasivos. Podemos dizer com segurança que a radiofrequência é hoje uma das principais indicações de tratamento para diversos tipos de dor na coluna vertebral.
Radiofrequência Convencional (RFC) – neste procedimento a onda emitida é contínua e o calor é formado pela passagem da corrente pelos tecidos. O calor gerado provoca um desarranjo na função da área submetida à lesão térmica. Também conhecido por RF térmica ou convencional, é feito com anestesia local sob sedação leve.
Radiofrequência pulsada (RFP) — as ondas geralmente são pulsadas em 2 ciclos de 20 milissegundos a cada segundo, seguido de uma pausa, durante a qual o tecido esfria. Por ser pulsada, a temperatura se mantém baixa e o alívio da dor é atingido somente pela ação da RF sobre o tecido alvo.
Quando o tecido em torno do eletrodo é exposto ao campo elétrico, as sinapses nervosas são moduladas, ao contrário da destruição do nervo que ocorre quando a temperatura é elevada. O efeito modulatório desta técnica permite que seja usada em regiões onde antes não era possível. Procedimento realizado com anestesia local e sedação leve.
Este tratamento é minimamente invasivo e indicado quando o tratamento conservador não funciona. Também é alternativa a tratamentos mais invasivos, como a cirurgia.
Trabalhando com alvos selecionados, é seguro e eficaz no manejo da dor, sem contar que tem baixo índice de complicações, efeitos adversos e rápida recuperação pós-operatória. Sempre deve ser realizado por profissionais capacitados e bem treinados.
Fonte: singular.med /mundosemdor.com.br