A maioria dos episódios de doença com febre em crianças é causada por infecções virais, embora as infecções bacterianas também possam produzir febre. As infecções bacterianas podem ser graves, mas, se tratadas imediatamente com antibióticos, podem ser curadas. Por essa razão, o diagnóstico precoce de uma infecção bacteriana é importante para assegurar um tratamento imediato.
Frequentemente, a diferenciação entre infecção bacteriana e uma infecção viral é difícil. Em geral, as infecções bacterianas tendem a produzir quadros com maior quantidade de “catarro ou pus”, e no exame de sangue, uma contagem leucocitária (glóbulos brancos) mais elevada.
Nos climas temperados, muitas infecções bacterianas ocorrem nos meses de inverno, talvez favorecidas pelas condições de aglomeração em ambientes fechados e consequentemente maior frequência de doenças virais, que predispõem à infecção bacteriana. Dentre estas infecções, as respiratórias estão entre as mais frequentes.
As doenças bacterianas de vias aéreas, como a sinusite, amigdalite e a pneumonia, estão entre as mais frequentes. Enquanto os quadros de sinusite e principalmente a amigdalite são causas frequentes de consulta médica e ausência do trabalho, as pneumonias têm grande importância, pois se não forem adequadamente tratadas, levam a quadros graves com a disseminação da infecção pelo corpo.
Dentre as bactérias, especialmente nos adultos, a bactéria mais comum é a streptococcus pneumoniae ou pneumococo. Quando as defesas do organismo enfraquecem, algumas bactérias presentes na garganta das pessoas podem ser aspiradas (carregadas ao pulmão), causando a pneumonia. Vale lembrar que atualmente existem vacinas disponíveis contra pneumococo.
De uma forma geral, a pneumonia é considerada uma infecção dos pulmões. A doença ataca os alvéolos, células pulmonares que realizam a troca gasosa, que ficam cheios de “pus” e não conseguem funcionar adequadamente. A pneumonia, se não tratada adequadamente, pode levar a quadros graves, desde insuficiência respiratória até infecções que se espalham pelo corpo, comprometendo algumas funções vitais e até levando à morte.
Fonte: Huntington Medicina Reprodutiva