Dra. Flávia Denise de Melo Silva
- médica cardiologista CRM/RO 3631
- RQE/889 / ecocardiografia
- Clínica Médica – RQE/1248
- membro titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia
CENTRO MÉDICO CACOAL - CMC
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Cacoal-RO
Muitas dúvidas surgem quando o assunto é marcapasso. Trata-se de um dispositivo eletrônico implantado para corrigir determinadas doenças do coração que reduzem os batimentos cardíacos e produzem sintomas incapacitantes. O marcapasso substitui o sistema elétrico natural do coração, sendo composto por um gerador (circuito eletrônico e uma bateria) e eletrodos (fios metálicos), que conduzem a eletricidade para o coração.
O paciente que necessita de marcapasso tem um coração lento, a chamada bradicardia, que pode produzir sintomas como tonturas, vertigens, desmaios, cansaço e falta de ar. O aparelho é utilizado para aumentar a frequência cardíaca. Nos casos em que o problema é a frequência alta ou taquicardia, utiliza-se outro dispositivo, denominado cardiodesfibrilador implantável (CDI), idealizado para corrigir determinadas arritmias que levam ao aparecimento de taquicardia ou parada cardíaca súbita.
A taquicardia mais perigosa é a fibrilação ventricular, em que o coração não bate, apenas treme, bombeando pouquíssimo sangue para o corpo. O CDI detecta a aceleração no coração e libera um choque no peito que provoca retorno do coração ao ritmo normal. A cirurgia é considerada simples, sendo realizada com sedação e anestesia local. Aplica-se anestesia local abaixo da clavícula, fazendo-se uma pequena incisão por onde se isola uma veia, onde os eletrodos são cuidadosamente introduzidos até o coração e conectados ao aparelho, que é implantado em uma pequena “bolsa” sob a pele.
A maioria dos pacientes poderá retomar às atividades diárias habituais em 30 dias. Eletrodomésticos em geral não produzem interferências no marcapasso, porém recomenda-se manter distância do microondas em funcionamento e não deixar o telefone celular no bolso do lado de onde está instalado o aparelho. Portas-giratórias dos bancos e o raio-X dos aeroportos devem ser evitados, assim como não consertar equipamentos ligados à rede elétrica e manter distância de cercas elétricas. Há restrições para a maioria dos modelos de dispositivos para realização de ressonância magnética. O marcapasso por si só não impede a prática de exercício físico, dirigir automóvel, motocicleta ou viajar.
A durabilidade do dispositivo é cerca de 8 anos, porém a duração da bateria pode variar entre 6 e 15 anos. Portanto, consulte sempre o seu cardiologista e esclareça as suas dúvidas.
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