Medicina Funcional Integrativa, modelo criado pelo The Institute for Functional Medicine (IFM) é um método médico que procura identificar a causa da doença e vê o corpo como um sistema integrado e não como órgãos independentes divididos em especialidades.
A Medicina Funcional é um campo crescente na Medicina, que usa as mais recentes pesquisas médicas com a finalidade de reparar o organismo, no lugar de apenas combater os sinais e sintomas.
Cientificamente fundamentada, a Medicina Funcional centra-se no doente e considera a saúde como uma vitalidade positiva alicerçada em oito equilíbrios clínicos fulcrais cuja alteração está na base do mal-estar e das doenças crônicas.
A Medicina Funcional Integrativa é na definição do Center for Integrative Medicine Consortium of Academic Health Centers of Integrative Medicine (CAHCIM), a prática médica que reitera a importância da relação entre médico e paciente, dando ênfase à pessoa no seu todo, baseada na evidência científica e utilizando todas as abordagens terapêuticas, dos profissionais de cuidados de saúde e das disciplinas adequadas à obtenção de um estado de saúde e de tratamento ótimos.
Os tratamentos são personalizados baseados nas necessidades individuais do paciente. Somos diferentes e nosso corpo reage a condições de formas diferentes.
A Medicina Funcional usa a ciência para manter e gerar saúde. Ela reconhece que nosso organismo se constitui em uma rede complexa interligada de processos e sistemas biológicos que necessitam ser tratados simultaneamente como um todo.
Não é falta de sorte que uma pessoa tenha ao mesmo tempo uma coleção de doenças, tais como Alzheimer, trombose venosa profunda, infarto do miocárdio, depressão, acidente vascular cerebral, diabetes mellitus, dentre outras. Em boa parte das vezes, houve um desequilíbrio em um processo ou sistema biológico que fez aparecer uma série de manifestações – as DOENÇAS.
Podemos citar como exemplo a elevação da homocisteína no sangue, uma substância derivada do metabolismo de um aminoácido em nosso corpo, mas que quando se acumula, pode gerar alterações na coagulação do sangue com formação de coágulos e trombos, inflamação na parede dos vasos sanguíneos e prejuízos cardiovasculares, além de alterações a nível do cérebro.
Uma única alteração biológica pode gerar várias doenças: se abordarmos cada doença isoladamente, não teremos êxito em um auxílio mais global ao paciente.
A Medicina Funcional permite que médicos e outros profissionais de saúde pratiquem a medicina proativa, preditiva, personalizada e capacita os pacientes a tomar um papel ativo na sua própria saúde.
Após a avaliação do paciente e do seu estado nutricional, é possível através dessa ABORDAGEM INTEGRADA identificar os possíveis fatores causadores e os desequilíbrios decorrentes.
Muitos anos antes que qualquer distúrbio possa ser detectado, já estão ocorrendo desequilíbrios químicos e energéticos que são influenciados inicialmente pela nutrição, pela genética e pelo meio ambiente, assim como pelas nossas crenças e emoções as quais determinam como reagimos aos desafios da vida.
Sua correção através de tratamento médico e mudanças no estilo de vida podem evitar o aparecimento de doenças e melhorar o controle das já existentes, em uma abordagem baseada em estudos científicos de como funcionam nossos genes, nossa bioquímica celular e a fisiologia do corpo.
Um dos objetivos mais marcantes do tratamento funcional consiste em apoiar, facilitar e aumentar esta capacidade, além de levar em conta o indivíduo nos seus vários aspectos físico, mental e espiritual, valorizar a relação médico-paciente e estimular enfaticamente mudanças no estilo de vida.