As doenças alérgicas, em todo o mundo, são cada vez mais prevalentes, sendo Anafilaxia a apresentação mais grave, e de início rápido. É considerada uma emergência médica e potencialmente fatal.
Na prática clínica, cada vez se observam mais crianças e adultos com quadros de Anafilaxia, porém é uma doença ainda subtratada e subdiagnosticada.
São vários os mecanismos desencadeantes de Anafilaxia: 1-Imunológico (IgE mediado), como alimentos, medicamentos, venenos de insetos, látex, alérgenos ocupacionais, fluido seminal, alérgenos inalantes e meios de contraste radiológico; 2-Imunológico (IgE não mediado): vacinas, hormônios, dextranos, terapêuticas biológicas; 3-Não Imunológicos: agentes físicos (frio, calor, radiação solar), exercício, etanol, opiáceos; 4-Anafilaxia idiopática: alérgeno não identificado.
Os sintomas são: urticária em 90% (manchas avermelhadas pelo corpo), angioedema; 90% (inchaço de face); eritema (50%), prurido isolado (coceira) 5%, sintomas respiratórios (40-60%), cardiovasculares (30-35%) e gastrintestinais (25-30%). Podem apresentar também sem sintomas cutâneos, porém o padrão geral de envolvimento é a pele.
O diagnóstico é realizado pela história clínica e exame físico. Os pacientes com diagnóstico confirmado serão orientados a utilizar um plano de ação, se necessário.
É muito importante diagnosticar esta doença e tratar. São medidas primordiais que permitirão controlar a maioria dos pacientes com história de Anafilaxia, melhorando a qualidade de vida, reduzindo o risco futuro e prevenindo a mortalidade.