Daniele Ramirez
- nutricionista CRN7 - 7102
CENTRO DE ESTÉTICA CORPO E IMAGEM
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Cacoal-RO
Quando ingerimos doces, uma área da língua é ativada e também alguns receptores nas células do nosso intestino, que depois de ativados, aumentam a absorção de carboidratos (açúcar) presentes na alimentação. O açúcar entra no sistema sanguíneo, elevando os níveis de glicose e estimulando o pâncreas a produzir e liberar um hormônio chamado insulina que converte a glicose em energia e gordura.
Quando consumimos o adoçante, o nosso organismo percebe a entrada do sabor doce na boca. Com isso o organismo entende que irá entrar energia (açúcar) e se prepara para isso. Mas a energia não chega às células. O organismo fica pedindo aquela energia que ele sabe que entrou, pois teve um estímulo na boca. Sem açúcar para metabolizar, o corpo envia sinais de abstinência aumentando assim a fome e o desejo por mais doces. Então, o adoçante é um gatilho de compulsão alimentar.
Veja, o grande mérito dos adoçantes é de que eles fornecem o gosto doce sem as calorias adicionais. Este é o grande ponto “positivo” e, ao mesmo tempo, é exatamente o que justifica o “fracasso” total dessa invenção!
Inúmeros artigos científicos relacionam o consumo de adoçantes artificiais e o ganho de peso, além de outros efeitos nocivos à saúde causados pela química dos adoçantes a longo prazo.
O que estamos fazendo, literalmente, ao consumir adoçantes artificiais de zero calorias ou baixas calorias, é tentando enganar o corpo, mas como sabemos, isso não é possível sem consequências!
Nem todos os adoçantes são menos calóricos do que o açúcar, portanto é inadequado o uso de forma indiscriminada com a ilusão de que você vai emagrecer. O açúcar mascavo, demerara, coco, são boas alternativas de açucares. Se você apenas deseja eliminar peso, experimente consumir o açúcar em quantidade moderada, junto com a mudança de hábitos alimentares e a prática de exercícios.
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