A diversidade está presente em todas as instâncias. Desde o simples ato de comprar objetos básicos do nosso dia a dia, é preciso fazer escolhas. Junto com a evolução veio a diversificação. A objetividade com que fazíamos uma simples compra no mercado não é mais a mesma. Passamos horas no mercado escolhendo produtos pelas marcas, variações (light, diet, tradicional, etc.) e preços.
A receita de felicidade também mudou! Antes, bastava às mulheres estudar Magistério, e os homens, Medicina, Engenharia ou Direito. Pronto! Seriam felizes... casariam (com o sexo oposto), teriam filhos (biológicos) e viveriam juntos até o fim dos dias.
O processo de crescimento e maturidade era muito natural com o passar dos anos. Hoje, mesmo tendo estudado, constituído família, ser pai/mãe, conquistado experiências de trabalho, não assegura crescimento, especialmente maturacional, ou a capacidade e coragem para tomada de decisões.
É comum encontrarmos jovens que não sabem que curso querem estudar, qual profissão almejam seguir, quais expectativas têm com o mundo onde estão inseridos. Não se sentem preparados para as pequenas responsabilidades da vida e apresentam extrema dificuldade para administrar seu próprio tempo com atividades que lhe sejam produtivas.
Esse é o resultado de uma geração vítima de uma inversão de valores, que não é capaz de praticar resiliência. Estas crianças precisam ser encorajadas a conviver com o erro e compreendê-lo como processo de crescimento.
O espaço escolar é propício a este exercício. As crianças, desde a mais tenra idade, devem ser preparadas para a tomada de decisões para que experimentem o prazer do sucesso e sejam capazes de superar suas frustações. Ser capaz de fazer boas escolhas é um ato de coragem e prudência e, sobretudo, um ensaio para a felicidade!