A lombalgia – popularmente chamada de dor nas costas – é a doença que mais afasta brasileiros do trabalho. Quando a doença se torna crônica, os impactos são ainda maiores. Só nos Estados Unidos, segundo artigo publicado no livro Tratado da Dor, a estimativa é que a lombalgia crônica tenha um custo anual estimado de US$ 635 bilhões, incluindo despesas médicas diretas e perda de trabalho e produtividade.
Embora alguns pacientes com lombalgia tenham as causas identificadas para suas dores, muitas vezes não há associação clara entre dor e doenças identificáveis da coluna vertebral.
As dores nas costas podem estar relacionadas a diversos fatores, como envelhecimento natural, estresse, sobrepeso e tabagismo. A dor por si só pode ser também um sintoma, seja de problemas ginecológicos, renais ou de outras patologias relacionadas a dores crônicas, como osteoporose e fibromialgia.
Além dos inúmeros fatores biológicos, existe a lombalgia ocupacional, em que o prejuízo atrelado às profissões pode acelerar ou causar a dor. O uso excessivo de computadores no trabalho, ofícios que envolvem carregamento de carga e longas jornadas de trabalho são fatores agravantes.
Não há nada pior para o paciente com dor crônica que afastá-lo do convívio social. Por isso, em muitos casos, ao invés do afastamento, é indicada a reabilitação profissional do paciente, caso ele tenha condições de ser reinserido no ambiente de trabalho.
É de suma importância que o paciente seja sempre muito bem avaliado. Desta forma, estando com dor nas costas, consultar um médico ortopedista e se submeter a todos os exames necessários, com o tratamento indicado pode minimizar ou até resolver o problema, devolvendo ao paciente a qualidade de vida sem mesmo ter que se afastar do trabalho.
Fonte: anamt.org.br