O processo de reabilitação auditiva não depende apenas de um bom profissional, mas também da colaboração do paciente. Realizar todas as atividades que são repassadas pelo fonoaudiólogo, por exemplo, é indispensável para alcançar melhores resultados. Uma vez diagnosticado o problema por exames específicos, opta-se então pela técnica de reabilitação que envolve tratamentos diversos.
Em alguns casos, o profissional pode identificar a necessidade de uma prótese auditiva, assim como o tratamento com medicamento. Ainda, existem situações que envolvem mais a parte de processamento de som, as quais englobam o funcionamento cerebral, sendo necessárias terapias complementares para auxiliar na reabilitação.
Os aparelhos auditivos têm a função de compensar o déficit auditivo, isto é, amplificam os sons que o paciente não ouve mais. Mas é válido ressaltar que essas próteses não funcionam como um amplificador normal.
A reabilitação auditiva é de suma importância para reajustar a audição e a capacidade de comunicação do paciente. Isso porque a pessoa precisa saber usar esse som que receberá novamente.
Em alguns casos mais raros, quando o aparelho auditivo não resolve o problema da audição, os pacientes são encaminhados para o implante coclear, que é uma cirurgia na qual são implantados eletrodos na orelha do usuário.
A perda auditiva mais comum se dá pela idade, mas existem situações em que esse problema é causado por medicações e até componentes genéticos. Nesse último caso não há a possibilidade de cura com medicamento e a recuperação se dá com uso de dispositivos eletrônicos.
A reabilitação ajudará a estimular as habilidades auditivas, como discriminar e memorizar frequências e sons diferentes. Quando realizada por profissionais experientes, a reabilitação auditiva é capaz de alterar as estruturas cerebrais, fortalecendo e aumentando as redes neurais que são responsáveis pela audição e, assim, melhorando a compreensão da fala e da percepção dos mais variados sons.