Na junção da pelve renal (onde a urina é recolhida após ser produzida pelo rim) e do ureter (tubo de ligação entre os rins e a bexiga) pode haver um bloqueio, conhecido como estenose de JUP (junção uretero-pélvica). Na maioria dos casos é um estreitamento congênito (pessoas que nascem com esse problema). Uma proporção significativa de pessoas afetadas com a doença também terá um vaso sanguíneo adicional para a parte inferior do rim que pode comprimir a JUP, resultando em um bloqueio. O estreitamento no início do ureter aumenta a pressão no interior do rim, causando hidronefrose e lesão permanente e irreversível do parênquima renal. A urografia excretora continua sendo um importante exame para a diferenciação das dilatações renais, particularmente nos casos de suspeita de estenose de JUP. Não obstante, outras tecnologias, tais como tomografia computadorizada e ressonância magnética, acrescentam na confirmação e diferenciação do problema. Particularmente frequente, casos de dilatações renais, diagnosticadas em crianças, podem exigir a utilização da cintilografia renal, que por mensurar não só a filtração renal, mas também o tempo de excreção piélica, ajuda na afirmação do diagnóstico de obstrução das vias renais. A diferenciação entre rins multicísticos ou obstrução renal em recém-nascidos, pode ser bastante difícil, mas facilmente reconhecida com o uso de cintilografia renal. A ultrassonografia, por ser método não ionizável e de fácil acesso, continua sendo o exame primário das doenças renais, mas não consegue avaliar a função renal. A cirurgia pela técnica de Anderson-Hynes é tida como a forma mais clássica de tratamento cirúrgico da estenose de JUP.
Técnica Cirúrgica Desmenbrada
Dr. Marcelo Ferrari
- cirurgião geral pediátrico
- urologista infantil
CRM/RO 1366 / RQE 1684
- diretor técnico da KIDS - Pediatria Especializada
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