Infarto do miocárdio é a necrose (morte) de uma parte do músculo cardíaco causada pela ausência da irrigação sanguínea que leva nutrientes e oxigênio ao coração. É o resultado de uma série complexa de eventos acumulados ao longo dos anos, mas geralmente está ligado aos ateromas, placas de gordura e outras substâncias que se formam nas paredes das artérias. Essas placas podem crescer até entupir a artéria, ou se romper e liberar fragmentos que obstruirão vasos que levam ao coração, causando o infarto.
Sintomas do infarto:
■ Dor fixa no peito, que pode variar de fraca a muito forte, ou sensação de compressão no peito, que geralmente dura cerca de 30 minutos;
■ Ardor no peito, muitas vezes confundido com azia, que pode ocorrer associado ou não à ingestão de alimentos;
■ Dor no peito que se irradia pela mandíbula e/ou pelos ombros ou braços (mais frequentemente do lado esquerdo do corpo);
■ Ocorrência de suor, falta de ar, náuseas, vômito, tontura e desfalecimento;
■ Ansiedade, agitação e sensação de morte iminente.
ATENÇÃO!! Cerca de ⅓ das pessoas não sente a dor típica do infarto. Esse grupo é formado principalmente por mulheres, idosos, negros e pessoas com diabetes ou insuficiência cardíaca. Essas pessoas precisam ficar atentas aos sinais mais sutis e não hesitar para investigar qualquer suspeita.
O principal exame para diagnóstico do infarto é o eletrocardiograma (ECG). Ele possibilita não somente detectar o ataque cardíaco, mas ajuda também a identificar o tipo específico de infarto, o que é primordial para o tratamento imediato.
O ideal é que o paciente seja atendido em até 90 minutos. Geralmente, ao constatar o infarto pelo eletrocardiograma, é dada uma aspirina ao paciente caso ele ainda não tenha tomado. Se a pessoa for alérgica ao medicamento, é administrada uma alternativa que obtém o mesmo efeito.
Fonte: drauziovarella.uol.com.br/