A realização do pré-natal representa papel fundamental na prevenção e/ou detecção precoce de patologias tanto maternas como fetais, permitindo um desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos da gestante.
O acompanhamento pré-natal permite identificar doenças que já estavam presentes no organismo, porém, evoluindo de forma silenciosa, como a hipertensão arterial, diabetes, doenças do coração, anemias, sífilis, etc. O diagnóstico permite medidas de tratamento que evitam maior prejuízo à mulher, não só durante a gestação, mas por toda sua vida.
Detecta problemas fetais, como más formações. Algumas delas, em fases iniciais, permitindo o tratamento intraútero, o que proporciona ao recém-nascido uma vida normal.
No pré-natal são avaliados os aspectos relativos à placenta, possibilitando tratamento adequado. Sua localização inadequada pode provocar graves hemorragias com sérios riscos maternos. Outro aspecto importante do pré-natal é identificar de forma precoce a pré-eclâmpsia, que se caracteriza por elevação da pressão arterial, comprometimento da função renal e cerebral, ocasionando convulsões e coma. Esta patologia constitui uma das principais causas de mortalidade no Brasil.
Enfim, o pré-natal prepara a mulher para a maternidade, trazendo informações educativas sobre o parto e o cuidado da criança (puericultura), além de fornecer orientações essenciais sobre hábitos de vida, desde a nutrição, controle emocional à higiene pré-natal.
Deve-se ter em mente sempre a prevenção, ou melhor, buscar o diagnóstico precoce e tratamento de doenças próprias da gestação ou que sejam intercorrências previsíveis dela. Desta forma, a presença de um médico ginecologista e obstetra no monitoramento da gestação é fundamental.