Dr. João Lannes Simões Junior
- médico oftalmologista
- CRM/RO 1038 / RQE 75
CLÍNICA DE OLHOS DR. JOÃO LANNES
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Cacoal-RO
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Não há estudos científicos comprovando que os computadores sejam absolutamente prejudiciais aos olhos. Contudo, as queixas de desconforto, como dor de cabeça, dor ocular, ardência, visão dupla e turvação visual, entre outras, tornaram-se muito frequentes devido ao uso cada vez mais regular e constante de computadores em todos os setores da sociedade, tanto no trabalho quanto em uso doméstico. Testes realizados mostraram que a quantidade de radiação ultravioleta produzida pela tela de computador corresponde a uma pequena fração quando comparada com a radiação das luzes fluorescentes. Os níveis de radiação de um computador estão bem abaixo daqueles que provocam catarata ou outras doenças oculares, mesmo após um longo período de exposição. Estima-se, contudo, que 80% das pessoas que trabalham por mais de três horas contínuas por dia no computador sofrem de algum tipo de sintoma ocular, isso geralmente ocasionado por fatores posturais, ametropias não corrigidas (em pessoas que precisam e não fazem uso de óculos) e diminuição de pestanejar, o que acarreta um maior ressecamento corneano e consequentemente sensação de ardência ocular. As queixas quase sempre podem ser aliviadas pela adequação do local de trabalho, iluminação, correções de postura e uso de óculos, quando necessários. Como medida profilática para o cansaço, pode-se ainda diminuir a intensidade do brilho e/ou contraste da tela, o que permite um maior conforto visual. Sem dúvida, deve-se ter em mente que toda atividade que se realiza onde há a repetição e/ou monotonia de funções, deve ser intercalada com períodos proporcionais de descanso e relaxamento. É importante salientar que o uso esporádico ou mesmo contínuo de computadores não leva ao aparecimento de defeitos visuais. Estes provavelmente já existiam de forma assintomática e simplesmente tornaram-se evidentes em virtude das exigências visuais mais intensas, levando à necessidade de uso de lentes corretoras, mesmo que seja somente para essa atividade específica.
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A Ponto E é um projeto desenvolvido com ética que já está no seu 16º ano. De publicação trimestral, prima pela qualidade e não pela quantidade, respeitando a língua portuguesa em sua perfeita grafia e concordância, adequando-se também à nova reforma ortográfica; exigência mínima dos fiéis leitores, formadores de opinião, que acreditam na competência dos profissionais que fazem este trabalho. É o esforço e seriedade de uma equipe que trabalha em prol do crescimento intelectual de cada cidadão rondoniense que passa a discernir com clareza quais são os profissionais competentes do nosso Estado.